segunda-feira, 14 de abril de 2014

Guerra Fria: conflito indireto e ideológico entre EUA e URSS
Guerra Fria: conflito indireto e ideológico entre EUA e URSS
A Guerra Fria foi um período da história recente do mundo em que a ordem geopolítica do planeta se viu dividida entre o oeste, representado pelos Estados Unidos, e o leste, representado pela União Soviética. Foi um conflito em que não houve agressões diretas entre os dois países, apenas a presença ou intervenções indiretas em conflitos, objetivando aumentar a influência do capitalismo, por parte dos EUA, e do socialismo, por parte da URSS.
O início da Guerra Fria esteve diretamente ligado ao fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), pois, com o esfacelamento da Alemanha nazista e da vitória da tríplice aliança em conjunto com a União Soviética somados ao fato de a guerra ter acontecido predominantemente em território europeu, EUA e URSS foram os menos afetados pelo conflito.
Para introduzir esse tema em sala de aula, é oportuno utilizar uma dinâmica envolvendo os próprios alunos. Antes da aula, confeccione pequenos cartazes com os nomes, respectivamente, de cada um dos países que participaram da Segunda Guerra Mundial: Estados Unidos, França, Inglaterra, União Soviética, Alemanha, Japão e Itália, sendo um cartaz para cada país.
Assim, no início da aula, selecione sete voluntários da turma – de preferência os mais “tímidos”, pois o risco de fazerem “gracinhas” e atrapalhar a sua explicação é menor. Cada voluntário ficará segurando um cartaz, de forma que cada aluno representará um país.
Separe de um lado os alunos que representam a Tríplice Aliança (EUA, França e Inglaterra) e, de outro, os alunos que representam a Tríplice Entente (Japão, Alemanha e Itália). Coloque o aluno representante da URSS no meio e explique que esse país passou para o lado da Tríplice Aliança por conta dos ataques da Alemanha.
Em seguida, explique a situação de cada um dos países ao final da guerra, abordando os alunos que os representam. Deixe EUA e URSS por último.
Japão – Com os ataques atômicos em Hiroshima e Nagasaki, além dos desgastes realizados pelo envolvimento do país no conflito, o país ficou economicamente frágil ao final da Segunda Grande Guerra. Peça para o aluno representante do Japão se sentar.
Alemanha – Foi o país que mais sofreu ataques durante a guerra e teve seu território dividido entre os vencedores da Tríplice Aliança, não exercendo mais qualquer peso no cenário internacional. Peça para o aluno representante da Alemanha se sentar.
Itália – Com a derrota na guerra, o país sofreu com a recuperação de sua economia e com as sanções impostas pelos países vencedores. Peça para o aluno da Itália se sentar.
França – Mesmo tendo vencido a guerra, sofreu sérias consequências dos ataques empreendidos, principalmente, da Alemanha, que chegou a ocupar Paris. Por isso, o país também ficou fragilizado e não tinha qualquer poder geopolítico. Peça para o aluno da França se sentar.
Inglaterra – Assim como a França, a Inglaterra também sofreu muitos ataques em seu território e também saiu fragilizada do conflito. Peça para o aluno da Inglaterra se sentar.
Com isso, apenas duas nações possuíam forças para impor suas exigências e investirem em ações imperialistas pelo mundo: URSS e EUA. Coloque os dois alunos representantes desses países lado a lado e mostre que ambos não tinham coragem de se enfrentarem, uma vez que os dois lados possuíam armas nucleares.
Peça para os dois alunos se sentarem e solicite a todos que produzam um breve texto explicando a lógica da Guerra Fria a partir da seguinte frase: “Guerra improvável, paz impossível”, do sociólogo francês Raymond Aron.
Com essa abordagem, acredita-se que se torna mais fácil abordar o assunto em aulas subsequentes

sábado, 12 de abril de 2014

Império Português


Império Português, ou Império Colonial Português  foi o primeiro império global da história, além de ser o mais antigo dos impérios coloniais europeus modernos, abrangendo quase seis séculos de existência, a partir da Conquista de Ceuta, em 1415, até à concessão de soberania a Timor-Leste, em 2002. O império espalhou-se ao longo de um vasto número de territórios que hoje fazem parte de 53 países diferentes.
Marinheiros portugueses começaram a explorar a costa da África em 1419, utilizando os recentes desenvolvimentos em áreas como a navegação, a cartografia e a tecnologia marítima, como a caravela, com o objetivo de encontrar uma rota marítima para o lucrativo comércio de especiarias do oriente. Em 1488, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança e, em 1498, Vasco da Gama chegou à Índia. Em 1500, Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, na costa atlântica sul-americana. Nas décadas seguintes, os marinheiros lusitanos continuaram a explorar o litoral e as ilhas do leste da Ásia, estabelecendo fortes e feitorias. Em 1571, uma série de postos avançados ligava Lisboa a Nagasaki, no Japão, ao longo das costas da África, Médio Oriente, Índia e Ásia. Esta rede comercial trouxe grande riqueza para o Reino de Portugal. Entre 1580 e 1640, a nação tornou-se um parceiro da Espanha, em uma união pessoal das coroas dos dois países. Embora os dois impérios tenham continuado a ser administrados separadamente, as colónias portuguesas se tornaram alvo de ataques de três potências europeias rivais e hostis à Espanha, que ambicionavam os sucessos ibéricos no exterior: a Holanda, a Grã-Bretanha e a França. Com uma população menor, Portugal não foi capaz de defender eficazmente sua sobrecarregada rede de postos comerciais e o império começou a entrar em um longo e gradual processo de declínio.
Perdas significativas para os holandeses na Índia Portuguesa e no sudeste da Ásia durante o século XVII trouxeram fim ao monopólio do comércio português no Oceano Índico. O Brasil, que havia se tornado a colónia mais valiosa de Portugal, tornou-se independente em 1822, como parte de uma onda de movimentos independentistas que varreu a América no início do século XIX. O Império Português então foi reduzido às suas colônias no litoral africano (que foram expandidas para o interior durante a Partilha de África, no final do século XIX), Timor-Leste e enclaves na Índia e na China (Macau).
Após a Segunda Guerra Mundial, o então líder de Portugal, António Salazar, tentou manter intacto o que restava do império pluricontinental, num momento em que outros países europeus estavam começando a se retirar de suas colónias. Em 1961, as tropas portuguesas em Goa foram incapazes de impedir o avanço das tropas indianas que marcharam para a colónia em número superior. Salazar começou uma longa e sangrenta guerra para acabar com as forças anticoloniais na África. A impopular guerra durou até a queda do regime em 1974. O novo governo imediatamente mudou a política e reconheceu a independência de todas as suas colónias, com exceção de Macau, que foi devolvida à China em 1999, marcando assim o fim do Império Português. Atualmente, os arquipélagos dos Açores e da Madeira são os únicos territórios ultramarinos que permanecem ligados politicamente à Portugal. A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é a sucessora cultural do império.


História


expansionismo português foi movido inicialmente pelo espírito militar e evangelizador, de continuação da reconquista no Norte de África e, depois, pelo interesse comercial, primeiro nas prósperas capitanias das ilhas da Madeira e dos Açores, seguindo-se a busca de um caminho marítimo para a Ásia, alternativo ao Mediterrâneo dominado pelas repúblicas marítimas italianas, pelos otomanos, pelos mouros e por piratas, no lucrativo comércio de especiarias.
Os portugueses começaram por explorar sistematicamente a costa de África a partir de 1419, com o incentivo do Infante D. Henrique e navegadores experientes servidos pelos mais avançados desenvolvimentos náuticos ecartográficos da época, aperfeiçoando a caravela. Em 1471 chegaram ao Golfo da Guiné, onde em 1482 foi estabelecida a feitoria de São Jorge da Mina para apoiar um florescente comércio de ouro de aluvião. Partindo da Mina Diogo Cão estabelece o primeiro contacto com o Reino do Congo. Após sucessivas viagens exploratórias para sul, em 1488 Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, entrando pela primeira vez no Oceano Índico a partir do Atlântico.
A chegada de Cristóvão Colombo à América em 1492 precipitou uma negociação entre D. João II e os Reis Católicos de Castela e Aragão. Como resultado foi assinado em 1494 o Tratado de Tordesilhas, dividindo o Mundo em duas áreas de exploração demarcadas por um meridiano situado entre as ilhas de Cabo Verde e as recém descobertas Caraíbas: cabiam a Portugal as terras "descobertas e por descobrir" situadas a leste deste meriadiano, e à Espanha as terras que ficassem a oeste dessa linha.
Pouco depois, em 1498, Vasco da Gama chegou à Índia, inaugurando a Rota do cabo. Em 1500, na segunda viagem para a Índia, Pedro Álvares Cabral desviou-se da rota na costa Africana e aportou no Brasil.6 Em Lisboa foi então estabelecida a Casa da Índia para administrar todos os aspectos do monopólio régio do comércio e da navegação além-mar. Seis anos após a viagem de Gama foi nomeado o primeiro vice-rei sediado em Cochim e a sua vitória na Batalha de Diu afastoumamelucos e árabes, facilitando o domínio português do comércio no Índico. Em 1510 é constituído o Estado Português da Índia com capital em Goa, primeira conquista territorial na Índia. Malaca foi conquistada em 1511 e os portugueses continuaram a exploração e conquistas de portos nas costas e ilhas da Ásia oriental, alcançando as ambicionadas "ilhas das especiarias" (as ilhas Molucas) em 1512, e a China um ano depois, estabelecendo-se na ilha de Sanchoão. Em 1529 o Tratado de Saragoça demarcou as explorações portuguesas e espanholas no oriente: as Molucas são atribuídas a Portugal e as Filipinas a Espanha.
Durante a expansão, de 1415 até 1534, data em que foi ordenada a colonização do interior nas capitanias do Brasil7 por D. João III, o império português foi uma talassocracia,8 9 abrangendo os oceanos Atlântico e Índico, defendida por uma cadeia de fortificaçõescosteiras protegendo uma rede de Feitorias, reforçada por um sistema de licenças de navegação, os cartazes, com o apoio de numerosas relações diplomáticas e alianças, incluindo com o Reino do SiãoSafávidas da PérsiaReino de Bisnaga e Etiópia, era completado pela acção das missões religiosas em terra ao abrigo do Padroado, um acordo da coroa portuguesa com a Santa Sé.
Mapa português da India, 1630. Detalhe do atlas Taboas geraes de toda a navegação" de João Teixeira de Albernaz e D.Jerónimo de Ataíde.
Em 1543 comerciantes portugueses aportam no Japão estabelecendo-se inicialmente em Hirado. Em 1557 as autoridades chinesas autorizaram os portugueses a estabelecerem-se em Macau, que depressa se tornou a base de um próspero comércio triangular entre a China, o Japão e a Europa via Malaca e Goa. Em 1571 uma cadeia de entrepostos ligava Lisboa a Nagasaki, cidade então fundada pelos portugueses: o império tornara-se verdadeiramente global, trazendo no processo enormes riquezas para Portugal. Em 1572, três anos após regressar do Oriente, Luís Vaz de Camões publicaria a epopeia "Os Lusíadas", cuja acção central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, imortalizando os feitos dos portugueses.10
Apesar dos formidáveis ganhos no Oriente, o interesse pelo Marrocos manteve-se. Em 1578 o rei D. Sebastião procurou conquistar os territórios interiores, o que terminou na derrota em Alcácer-Quibir, seguindo-se uma crise sucessória que resultou na união com a coroa espanhola em 1580. Durante a Dinastia Filipina o império português sofreu grandes reveses ao ser envolvido nos conflitos de Espanha com a Holanda, a França e a Inglaterra, que tentavam estabelecer os seus próprios impérios.11
Entre 1595 e 1663 foi travada a Guerra Luso-Holandesa com as Companhias Holandesas das Índias Orientais (VOC) e Ocidentais (WIC), que tentavam tomar as redes de comércio portuguesas de especiarias asiáticas,escravos da África ocidental e açúcar do Brasil.12 Após a perda de numerosos territórios,13 Portugal restaurou a independência em 1640. Em 1654 conseguiu recuperar o Brasil e Angola, embora tendo perdido para sempre a proeminência na Ásia. O Brasil ganhou assim importância no império, reforçada pela descoberta de grandes quantidades de ouro no fim do século XVII. Com a chegada da Corte portuguesa em 1808, protegendo-se dos exércitos de Napoleão I, passou a ser considerado um associado ao Reino, com a designação de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
O meridiano do Tratado de Tordesilhas, de 1494, dividiu o mundo entre as coroas de Portugal e de Castela.
Com o reconhecimento da declaração de independência do Brasil em 1825, Portugal acentuou a expansão territorial no interior da África, e a partir de 1870 teria que enfrentar as potências europeias para conservar o resto do seu fragmentado Império. Durante o Estado Novo, em que esteve em vigor o Acto Colonial (1930 - 1951), o Ultramar Português teve a designação oficial de "Império Colonial Português",14 sendo então composto pelas colónias africanas de São Tomé e PríncipeCabo VerdeGuiné PortuguesaAngolaCabindaMoçambique e São João Baptista de Ajudá, pelas colónias asiáticas de Macau, do Estado Português da Índia e de Timor Português. Em 1951, a designação "Império Colonial Português" foi abolida, como política para evitar ser considerado uma potência colonial nos fóruns internacionais. Na esperança de preservar um Portugal intercontinental, o Estado Novo passou a designar as colónias por províncias ultramarinas, considerando que esses territórios não eram colónias, mas sim parte integrante e inseparável de Portugal, como uma "Nação Multirracial e Pluricontinental".
A resistência à dominação portuguesa manifestou-se no contexto da descolonização europeia. Em 1954, a União Indiana anexou os territórios de Dadrá e Nagar Haveli, e em 1961 iniciam-se confrontos generalizados no Oriente e em África: a Índia independente conquistou Goa, numa acção armada com pouca resistência e pouco depois a Ilha de Angediva. Em 1961 iniciam-se também os confrontos da Guerra Colonial Portuguesa em África, que duraria até à Revolução dos Cravos em (1974), resultando na independência das colónias em 1975.
O "fim" de jure do Império Português terá sido em 1999, quando Macau, último território sob a sua administração, foi devolvido à República Popular da China. Pode-se ainda considerar que este ocorreu em 2002, quando Portugal reconheceu a independência de Timor-Leste, libertada da ocupação indonésia em 1999. Pode dividir-se a história do império português em períodos distintos:
  • "Primeiro Império" (1415-1580): Descobrimentos e expansão em África e no Oriente, que terminaria com a ocupação espanhola.
  • "Segundo Império" (1580-1822): Com a perda de influência no Oriente, o Brasil ganha importância.
  • "Terceiro Império" (1822-1975): Após a independência do Brasil, a África domina as atenções no Império Colonial Português.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

A Reprodução Humana
O DNA é uma molécula comprida, que fica no núcleo da célula, nele está “escrita” toda a informação necessária para que a célula execute bem sua função. Se a célula é do coração, o DNA dará a instrução para que ela funcione como uma célula do coração; se a célula é do cérebro, a instrução é para que ela funcione como uma célula cerebral.
 A molécula de DNA se assemelha a uma escada: há um corrimão de cada lado e degraus ligando esses corrimãos. Os degraus são a parte variável do DNA, representados pelas letras A, T, G e C - que são os compostos orgânicos adenina, timina, citosina e guanina, respectivamente. Estas letras estão em uma sequência que somente a célula consegue ler e cada uma recebe o nome de gene. Para que a leitura seja feita corretamente, a célula envia uma cópia do gene para fora do núcleo sob a forma de RNA.
No citoplasma existem elementos (os ribossomos) capazes de fazer a leitura do RNA e quando isto acontece dizemos que o gene está se expressando, pois o gene expressa sua informação por meio do RNA. Vários genes podem ser lidos ao mesmo tempo. A partir do conjunto de informações que essa leitura fornece, formam-se várias características, como forma do rosto, tamanho do corpo, cor dos olhos, etc. Estas características recebem o nome de fenótipo.
Por causa do seu grande comprimento, o DNA precisa se enrolar até ficar bem “apertado” para caber na célula, formando uma estrutura chamada cromossomo. Cada espécie de ser vivo possui um número de cromossomos, a espécie humana possui 46. Metade dos cromossomos, 23, vem da mãe e a outra metade é fornecida pelo pai.

 
Nos órgãos reprodutivos da mulher (ovário) e do homem (testículo) existem células especializadas em gerar gametas (células que possuem 23 cromossomos): óvulo e espermatozóide. O processo pelo qual uma célula com 46 cromossomos produz outras com 23 cromossomos é chamado meiose.
Quando óvulo e espermatozóide se unem dentro do útero forma-se o zigoto (com 46 cromossomos), que é a nossa primeira célula. Uma vez gerado, o zigoto começa a se multiplicar, produzindo células idênticas. Para que uma célula produza duas, ela deve, em primeiro lugar, duplicar todas as estruturas existentes em seu interior, inclusive o DNA. Replicação é o nome do processo no qual o DNA se autoduplica, já a mitose é o nome de duplicação da célula inteira.
Depois de todo esse processo as células começam a formar diferentes tipos de órgãos: músculo, ossos, intestino, fígado, etc. Quando o organismo está completo, após se desenvolver e crescer de tamanho, chega o momento do nascimento.
Normalmente, durante a vida, caso aconteça algum dano que destrua uma célula, ela é reposta a partir das células já existentes por meio da mitose. Por exemplo: se uma célula do rim é eliminada, uma célula deste órgão, idêntica à que foi perdida, se multiplica e gera outra célula igual. Este é um processo coordenado e sincronizado, se esta harmonia é de alguma forma alterada, surgem as doenças.
Duplicação da molécula de DNA.  


Nas duas divisões celulares (meiose e mitose). 



Processo desde ovulação até implantação do embrião no útero. 

Tecidos do corpo humano e suas funções


Os quatro tipos de tecidos do corpo humano são os conjuntos de células que possuem diversas e imprescindíveis funções no organismo.
tecido muscularDentro do corpo humano existem muitos tipos de células, cada uma realizando determinadas funções  dentro dele. Com isso, ocorre um trabalho entre elas, com o intuito que o corpo humano funcione corretamente, cada conjunto especializado com suas funções.
O conjunto de células é chamado de tecido e o corpo humano possui quatro tipos de tecidos, que em conjunto são denominados órgãos, que formam sistemas e finalmente um organismo.
Cada um dos tecidos é formado não só por células, mas também por substâncias intercelulares e que são produzidas por ações das próprias células dentro do organismo do corpo humano. Esses tecidos podem ser classificados em quatro grupos: tecidos epiteliais, conjuntivos, musculares e nervosos, que possuem funções distintas e imprescindíveis para o perfeito funcionamento do corpo humano.
Tecidos do corpo humano

Tecido epitelial e suas funções

Um dos principais tecidos do organismo, o epitelial possui uma das funções mais importantes no corpo humano: proteção do corpo (pele). Além de proteger a pele, o tecido epitelial possui ainda duas funções distintas: absorver e produzir hormônios ou nutrientes e fazer a percepção de sensações, como o frio ou o calor. Os tecidos epiteliais podem ser classificados em dois tipos: tecido epitelial de revestimento e tecido epitelial glandular. Os tecidos epiteliais glandulares participam na formação de glândulas hormonais, como as que produzem suor e lágrimas. E os tecidos de revestimento protegem a pele externa e os órgãos internos do corpo humano.
tipos de tecido epitelial

Tecido conjuntivo e suas funções

Conhecido como tecido conjuntivo ou tecido conectivo, estes importantes tecidos do corpo humano possuem duas funções importantes no organismo: unir e separar os órgãos do corpo humano, além de nutrir e protegê-los também. Dentro das duas funções principais, unir e separar os órgãos do corpo humano, os tecidos conjuntivos encarregam-se também de transportar nutrientes, armazenar gordura, amortecer impactos e espalhar células de defesa pelo corpo humano.
tecido conjuntivo

Tecido muscular e suas funções

Os tecidos musculares possuem funções muito importantes para o corpo humano, como possibilitar a movimentação do corpo, como o batimento do coração, artérias e os movimentos do esôfago, estômago e intestinos. As células presentes nesses tecidos têm as funções de se alongarem, recebendo-se assim o nome de fibras musculares ou miócitos, constituídas de dos filamentos proteicos que são a actina e a miosina, responsáveis principalmente pela contração e relaxamento dos músculos.
tecido muscular

Tecido nervoso e suas funções

Um dos mais complexos e imprescindíveis tecidos do corpo humano, os tecidos nervosos são responsáveis por coordenar as atividades de múltiplos órgãos do corpo humano, além de apresentar as funções de receber as informações externas do corpo e produzir reações aos estímulos recebidos. Os tecidos nervosos são responsáveis também, pela construção do sistema nervoso e tudo que é controlado por ele. As duas células que compõem este tecido são os neurônios (que possuem funções de receber e responder os estímulos externos) e a células da Glia (responsáveis pela proteção e nutrição dos neurônios).
tecido nervoso
Todos os tecidos existentes no corpo humano possuem funções distintas que em conjunto possibilitam o perfeito funcionamento desta máquina fantástica que é o corpo humano.

 Oque é feito com a comida que vai para o estômago?

“A comida percorre um longo caminho pelo nosso corpo. Primeiro a gente mastiga bem e deixa a comida bem molhadinha com a saliva (cuspe). A saliva já tem algumas substâncias, chamadas enzimas, que ajudam a gente a digerir, ou seja, quebrar a comida em pedaços menores.

Passando pela boca a comida cai num tubo chamado esôfago e aí sim ela chega ao estômago, que é um lugar parecido com um saquinho. Ele produz algumas substâncias, que também são enzimas, que quebram o alimento (as proteínas, os carboidratos) em moléculas ainda menores. Isso é o que a gente chama de digestão: a quebra dos alimentos em substâncias pequenas.

Depois elas vão para o intestino, um tubo mais fino e longo. No intestino, essas substâncias pequenas ficam menores ainda. Mas que substâncias são essas? Nós podemos falar que no estômago e no intestino, o pão que você comeu se chama carboidrato, o bife se chama proteína e a margarina se chama lipídeo. Então, essas substâncias pequenas, que resultaram da quebra dos carboidratos, das proteínas e dos lipídeos, passam pela parede do intestino, entram nos vasos sanguíneos e, viajando através do sangue, essas substâncias alcançam as células de todo o seu corpo, dando energia para você andar, correr e brincar.

Mas nem tudo que chega ao intestino, vai para o sangue. O resto, (aquilo que seu corpo não irá precisar mais) acaba virando fezes, também conhecida como cocô!”

Um longo e interessante caminho, não é mesmo?