quarta-feira, 30 de julho de 2014

América Platina


América Platina é uma região da América do Sul formada por três países (ArgentinaParaguai e Uruguai, além de fazer fronteira com Rio Grande do Sul, que é banhado pelo Rio Uruguai, e Paraná, pelo Rio Paraguai) que são banhados pelos rios formadores da Bacia do Rio Prata. Além disso, possuem uma história em comum durante grande parte do período colonial. Esses três países já participaram de uma mesma administração, e ambos possuem um passado de conflitos e cooperações com o Brasil.


História


Em 1776, a coroa espanhola desmembrou o Vice Reino do Peru, formando assim nessa região o Vice Reino do Prata, que naquela época incluía a atual Bolívia. O vice-reino foi criado principalmente por razões de segurança, com intuito de tentar conter outras potências com interesses nessa área, principalmente Portugal. Esse território foi à razão de muitas disputas, entreportugueses e espanhóis, pela administração da região Platina. De uma dessas disputas, fez com que o Uruguai ganhasse suaindependência.
rio da Prata recebeu esse nome dos espanhóis, que acreditaram que encontrariam metais preciosos nessa região, o que ao longo do tempo não se confirmou...
Com o clima temperado e subtropical da Argentina e Uruguai, não era adequada ao cultivo de produtos tropicais, assim essa área foi praticamente deixada de lado pela Espanha até o século XIX, que com o avanço industrial e aglomerações populacionais nas grandes cidades europeias, teve a necessidade de aumentar a produção de gêneros à base de clima temperado, como o trigo.

segunda-feira, 21 de julho de 2014



América latina: relevo, hidrografia, clima, desigualdades socias e vegetação

Desigualdades sociais: 

Todos os países latino-americanos caracterizam-se pelo subdesenvolvimento, embora alguns ostentem grande avanço industrial e tecnológico, controlado majoritariamente pelo capital transnacional, como é o caso do Brasil, México e Argentina. A maioria, no entanto, possui uma economia agrícola baseada em técnicas primitivas e numa desigual distribuição de terras, que privilegia sempre os grandes proprietários .

Vegetação :

Vegetação de clima equatorial: florestas da Amazônia e de parte da América Central. São florestas emaranhadas, formadas por árvores de diversas alturas, de folhas largas, recobertas e circundadas por uma infinidade de trepadeiras e formações vegetais variadas, de tal maneira densas que até mesmo a luz do Sol tem dificuldade em atravessá-las. 
Vegetação de clima tropical: florestas ou savanas, na maior parte da América Central e nas partes norte e central da América do Sul. As áreas mais úmidas são recobertas por densas e emaranhadas florestas nas regiões menos úmidas, ganha destaque a savana, constituída por árvores baixas e arbustos associados a uma vegetação rasteira, como o cerrado no Brasil, os Llanos na Venezuela e o Chaco na Argentina e no Paraguai. Nas áreas de clima tropical semiárido aparece uma vegetação ainda mais rarefeita, como é o caso da caatinga brasileira.  Vegetação de clima temperado: florestas temperadas ou subtropicais e pampas na Argentina, no Uruguai, Chile e sul do Brasil. As primeiras são matas de pinheiros, geralmente associados a outras espécies; os pampas constituem uma área de vegetação rasteira, excelente pastagem natural. 

Vegetação de clima frio: coníferas no sul da Argentina e do Chile. Trata-se de uma formação florestal arbórea, com plantas que apresentam folhas muito duras e pontiagudas (aciculifoliadas). 
Vegetação de altas montanhas: Nos Andes, a vegetação apresenta variações devido às elevadas altitudes, que ocasionam temperaturas mais baixas e pluviosidade reduzida. 
Vegetação de clima desértico: Constituída principalmente por espécies arbustivas e xerófilas, caracteriza-se por ser uma formação vegetal muito esparsa. As punas do deserto de Atacama, no Chile e no Peru, sobressaem dentre as demais formações desérticas da América Latina, pois a altitude do relevo faz de sua área de ocorrência um deserto frio. 

Hidrografia: 

Sendo, de maneira geral, uma região bastante úmida, a América Latina possui, na maior parte de sua extensão, uma vasta rede hidrográfica. Destacam-se na América do Norte, o rio Grande, separando os Estados Unidos do México; na América Central, em Honduras, o rio Patuca. Na América do Sul, em sua porção norte, merecem destaque os rios Madalena, na Colômbia, e Orinoco (na Venezuela) que deságuam no mar das Antilhas e banham importante área agropastoril da fachada norte do continente, além de outros rios importantes que ganham projeção nas suas partes central e meridional, como o colossal Amazonas e os rios Paraná, Paraguai e Uruguai, que formam a bacia Platina, todos desaguando no oceano Atlântico. 

Clima: 

Na América Latina destacam-se os climas tropicais, úmidos ou secos, aparecendo, em alguns pontos, o tropical de altitude. Em meio a essa vasta extensão tropical, existe um trecho de clima equatorial, também muito amplo, marcado por reduzida amplitude térmica, elevadas temperaturas e chuvas constantes. 

Relevo: 

Planícies costeiras junto ao oceano Pacífico, que se apresentam bastante estreitas. 
Altas cordilheiras formadas durante o período terciário, no qual ocorreu intenso tectonismo, com o posterior dobramento das camadas de rochas, o que provocou o aparecimento de cordilheiras. 
Apresentando altitudes superiores a 5 mil metros e picos geralmente cobertos por neve, as altas cordilheiras da América Latina resultaram ainda de outras manifestações tectônicas, como terremotos, e da ação de vários vulcões, alguns dos quais prontos para entrar em atividade. 
Extensas planícies fluviais, na América do Sul (Amazônica, do rio Orinoco, do rio Magdalena, Platina, do Pantanal ou Chaco, etc.), situadas entre as cordilheiras do oeste e os planaltos do leste. 
Planaltos desgastados na parte leste da América do Sul, cujas altitudes são baixas, raramente ultrapassando 2 mil metros. Isso ocorre porque o relevo dessa área é constituído por rochas muito antigas, bastante desgastadas pela erosão e que não apresentam manifestações tectônicas. Fazem parte desse relevo os planaltos das Guianas e Brasileiro, cujos pontos mais elevados são os picos da Neblina, (3.014 metros), 31 de Março, da Bandeira, das Agulhas Negras. 
Planícies costeiras junto ao oceano Atlântico, que ora se estreitam e desaparecem, entrar em atividade. permitindo o surgimento de falésias ou costas No México, a cordilheira recebe o nome de altas, ora se apresentam bastante largas, dando origem a extensas praias. 

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Sistema excretor


Designa-se como sistema excretor qualquer conjunto de órgãos que eliminem o que o corpo não necessita, num organismo, é responsável pela filtragem do sangue, regulação do teor de água e sais minerais e eliminação de resíduos nitrogenados formados durante o metabolismo celular. No ser humano podemos considerar como sistemas excretores osistema urinário (onde é produzida a urina) e a pele (que produz suor através das glândulas sudoríparas). O sistema respiratório, ao eliminar dióxido de carbono, que é um dos principais resíduos da respiração celular, é por vezes, também incluído neste grupo por alguns autores (ainda que, na verdade, não seja responsável pela produção de uma "excreção" no sentido próprio da palavra).
A sua função é eliminar as substâncias que estão em excesso, chamado de equilíbrio dinâmico, que é fundamental para o bom funcionamento da célula com o meio externo .

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Quadrado da diferença


Algumas multiplicações envolvendo expressões algébricas revelam certos padrões matemáticos em suas resoluções. Essas expressões são conhecidas como produtos notáveis, que se dividem em quadrado da soma, quadrado da diferença, produto da soma pela diferença, cubo da soma e cubo da diferença. Desses, destacaremos a nossa atenção para o quadrado da diferença e seu desenvolvimento. 

As expressões que possuem a forma (a – b)2 podem ser resolvidas de duas formas distintas: aplicando a propriedade distributiva da multiplicação ou a regra prática. 

Utilizando a propriedade distributiva na expressão (a – b)2
Pela definição de potenciação sabemos que (a – b)2 pode ser escrito na forma 
(a – b)* (a – b)

(a – b)* (a – b) = a*a – a*b – b*a + b*b = a² – 2ab + b² 
(x – 4)² = (x – 4) * (x – 4) = x*x – 4*x – 4*x + 4*4 = x² – 8x + 16 
(2y – 5)² = (2y – 5) * (2y – 5) = 2y*2y – 2y*5 – 5*2y + 5*5 = 4y² – 20y + 25 
(5a – 2b)² = (5a – 2b) * (5a – 2b) = 5a*5a – 5a*2b – 2b*5a + 2b*2b = 25a² – 20ab + 4b² 

Utilizando a regra prática na expressão (a – b)2
“O quadrado do primeiro termo menos, duas vezes o primeiro termo vezes o segundo termo, mais o quadrado do segundo termo.” 

(y – 6)² = (y)² – 2*y*6 + (6)² = y² – 12y + 36 

(4b – 9)² = (4b)² – 2*4b*9 + (9)² = 16b² – 72b + 81 

(7y – 6x)² = (7y)² – 2*7y*6x + (6x)² = 49y² – 84xy + 36x² 

(10x – 2z)² = (10x)² – 2*10x*2z + (2z)² = 100x² – 40xz + 4z² 

Produtos Notáveis


Considerações iniciais

Os conceitos sobre os produtos notáveis  merecem muita atenção, pois seu uso facilita cálculos, reduz o tempo de resolução e agiliza o aprendizado. O conhecimento dessa ferramenta não implica dizer que não necessitamos saber o desenvolvimento do cálculo proposto, apenas que temos mais caminhos convergentes à solução final.  Utilizamos o termo notável para apontar sua importância, sua notabilidade e sua carência de atenção.
Os gregos, na antiguidade, faziam uso de procedimentos algébricos e geométricos exatamente iguais aos produtos notáveis modernos. É importante destacar que o uso de sua maioria foi atribuído aos pitagóricos e estão registrados na obra de Euclides de Alexandria Elementos na forma de representações geométricas.
Ao lidarmos com operações algébricas, perceberemos que alguns polinômios aparecem frequentemente e, ainda, exibem certa regularidade. Esses são os produtos notáveis. Aqui estudaremos o quadrado da soma de dois termos, quadrado da diferença de dois termos, produto da soma pela diferença de dois temos, o cubo da soma de dois termos e, por fim, o cubo da diferença de dois termos. Vamos à explanação de cada um deles.

1.    O quadrado da soma de dois termos
Verifiquem a representação e utilização da propriedade da potenciação em seu desenvolvimento.
(a + b)= (a + b) . (a + b)
Onde a é o primeiro termo e b é o segundo.
Ao desenvolvermos esse produto, utilizando a propriedade distributiva da multiplicação, teremos:

O quadrado da soma de dois termos é igual ao quadrado do primeiro termo, mais duas vezes o produto do primeiro termo pelo segundo, mais o quadrado do segundo termo.
Exemplos


2.    O quadrado da diferença de dois termos

Seguindo o critério do item anterior, temos:
(a - b)2 = (a - b) . (a - b)
Onde a é o primeiro termo e b é o segundo.
 Ao desenvolvermos esse produto, utilizando a propriedade distributiva da multiplicação, teremos:

O quadrado da diferença de dois termos é igual ao quadrado do primeiro termo, menos duas vezes o produto do primeiro termo pelo segundo, mais o quadrado do segundo termo.
Exemplos:

3. O produto da soma pela diferença de dois termos

Se tivermos o produto da soma pela diferença de dois termos, poderemos transformá-lo numa diferença de quadrados.

O produto da soma pela diferença de dois termos é igual ao quadrado do primeiro termo, menos o quadrado do segundo termo.
Exemplos
  • (4c + 3d).(4c – 3d) = (4c)2 – (3d)2 = 16c2 – 9d2
  • (x/2 + y).(x/2 – y) = (x/2)2 – y2 = x2/4 – y2
  • (m + n).(m – n) = m2 – n2
4. O cubo da soma de dois termos

Consideremos o caso a seguir:
(a + b)3 = (a + b).(a + b)→ potência de mesma base.
(a + b).(a2 + 2ab + b2) → (a + b)2
Aplicando a propriedade distributiva como nos casos anteriores, teremos:
(a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3
O cubo da soma de dois termos é igual ao cubo do primeiro termo, mais três vezes o produto do quadrado do primeiro termo pelo segundo, mais três vezes o produto do primeiro termo pelo quadrado do segundo, mais o cubo do segundo termo.
Exemplos:
  • (2x + 2y)3 = (2x)3 + 3.(2x)2.(2y) + 3.(2x).(2y)2 + (2y)3 = 8x3 + 24x2y + 24xy2 + 8y3
  • (w + 3z)3 = w3 + 3.(w2).(3z) + 3.w.(3z)2 + (3z)3 = w3 + 9w2z + 27wz2 + 27z3
  • (m + n)3 = m3 + 3m2n + 3mn2 + n3
5. O cubo da diferença de dois termos

Acompanhem o caso seguinte:
(a – b)3 = (a - b).(a – b)→ potência de mesma base.
 (a – b).(a– 2ab + b2) → (a - b)2
Aplicando a propriedade distributiva como nos casos anteriores, teremos:
(a – b)3 = a3 – 3a2b + 3ab2 – b3

O cubo da diferença de dois termos é igual ao cubo do primeiro termo, menos três vezes o produto do quadrado do primeiro termo pelo segundo, mais três vezes o produto do primeiro termo pelo quadrado do segundo, menos o cubo do segundo termo.
Exemplos
  • (2 – y)3 = 23 – 3.(22).y + 3.2.y2 – y3 = 8 – 12y + 6y2 – y3 ou y3– 6y2  +  12y – 8
  • (2w – z)3 = (2w)3 – 3.(2w)2.z + 3.(2w).z2 – z3 = 8w3 – 12w2z + 6wz2 – z3
  • (c – d)3 = c3 – 3c2d + 3cd2 – d3

Considerações finais
Utilizando os produtos notáveis, certamente aceleraremos o cálculo, permitindo o progresso em temas posteriores da matemática. A propriedade distributiva da multiplicação foi determinante para se chegar ao desenvolvimento dos produtos levando-os a sua fase reduzida. Jamais deveremos deixar de buscar conhecimentos mais profundos, como demonstrações de teoremas a fim de compreendermos melhor os caminhos trilhados para se chegar às pequenas fórmulas, tão úteis, como as conhecemos hoje.
“A notabilidade cognitiva do indivíduo é o reflexo de uma boa educação”

quarta-feira, 2 de julho de 2014

                               Sistema ABO
No início do século XX, um pesquisador Austríaco chamado Karl Landsteiner trabalhou com transfusões sanguíneas e percebeu que quando misturava alguns tipos diferentes de sangue poderia ocorrer incompatibilidade entre eles, resultando na aglutinação (formação de aglomerados) das hemácias. Essa descoberta foi muito importante para o avanço das transfusões sanguíneas, pois a incompatibilidade sanguínea entre o doador e o receptor pode causar sérios prejuízos à saúde do receptor.
Também concluiu que existem quatro tipos sanguíneos, chamados de A, B, AB e O, formando o Sistema ABO.
Aglutinogênios
Os aglutinogênios são antígenos encontrados na superfície das hemácias e são responsáveis pela determinação do fenótipo sanguíneo.
Grupo sanguíneoAglutinogênio nas hemácias
AA
BB
ABAB
O-
Aglutininas
As aglutininas são proteínas encontradas no plasma sanguíneo. As aglutininas são anticorpos que reagem com os aglutinogênios.
Uma pessoa com o tipo sanguíneo A possui aglutinogênio A nas hemácias e aglutinina anti-B no plasma. Se receber sangue do tipo B, ou seja, que possua aglutinogênio B, as hemácias do sangue irão aglutinar, formando aglomerados de células, prejudicando a circulação sanguínea, prejuízos renais e, dependendo do caso, podendo levar à morte.
Grupo sanguíneoAglutinina no Plasma
Aanti-B
Banti-A
AB-
Oanti-A e Anti-B
Transfusões sanguíneas
Para que seja realizada uma transfusão segura, é necessário conhecer o tipo sanguíneo do doador e receptor. Atualmente, o sangue que será doado passa por uma série de exames.
Pessoas com o sangue tipo A podem receber sangue de pessoas do tipo A e do tipo O, pois o grupo O não possui aglutinogênios.
Pessoas com o sangue tipo B podem receber sangue de pessoas do tipo B e do tipo O, pois o grupo O não possui aglutinogênios.
Pessoas do grupo AB podem receber sangue dos grupos A, B, AB e O, pois não possuem aglutininas no plasma.
Pessoas do grupo O só podem receber sangue de pessoas do grupo O, pois possuem algutininas anti-A e anti-B.
Genética do sistema ABO
Existem três genes envolvidos no sistema ABO, resultando em 4 fenótipos: A, B, AB e O, determinados por um gene comalelos múltiplos (polialelia).
AleloFunçãoFenótipoGenótipo
IAsíntese de aglutinogênio AAIA IA ou IAi
IBsíntese de aglutinogênio BBIB IB ou IBi
IA e IBsíntese de aglutinogênio A e aglutinogênio BABIAIB
inão sintetiza aglutinogênioOii
Os genes IA e IB  são dominantes em relação ao gene i, e a relação de dominância pode ser escrita da seguinte forma:
IA = IB > i
                   Sistema Circulatório
sistema circulatório é dividido em sistema cardiovascular e sistema linfático. O sistema cardiovascular é formado pelo coração e pelos vasos sanguíneos. O coração é a bomba propulsora do sangue e os vasos sanguíneos são as vias de transporte. O sistema linfático é composto de órgãos e vasos que participam da defesa do organismo contra doenças.
O sistema cardiovascular transporta elementos essenciais para o funcionamento dos tecidos, como gás oxigênio e gás carbônico, hormônios, excretas metabólicas, células de defesa, etc.

Tipos de sistema circulatório

Muitos seres vivos não apresentam um sistema circulatório, como é o caso dos protistasporíferoscelenterados,platelmintos e nematelmintos.
Outros não possuem um sistema circulatório verdadeiro, como é o caso dos celenterados e dos equinodermos. Os celenterados possuem um sistema gastrovascular e os equinodermos possuem um sistema ambulacrário, e neste não há liquido sanguíneo.

Sistema circulatório aberto ou lacunar

É o tipo de sistema circulatório dos moluscos e artrópodes. O coração é pouco musculoso e composto por câmaras que bombeiam a hemolinfa, que é um tipo de sangue sem pigmentos. Esta hemolinfa é bombeada por um vaso dorsal e cai em cavidades do corpo do animal onde realiza trocas gasosas e depois é coletado pelos vasos e lacunas, voltando ao coração. Em artrópodes o coração é um tubo muscular longo.
Esta circulação é chamada de aberta, pois o sangue não circula totalmente dentro dos vasos.

Circulação fechada

Neste tipo de circulação todo o percurso do sangue é realizado dentro dos vasos sanguíneos. É mais evoluída que a circulação simples, o coração é mais musculoso, há capilares, a pressão sanguínea e velocidade do fluxo são maiores e a quantidade de alimento que pode ser transportado por unidade de tempo também é maior. Encontramos este tipo de circulação nos anelídeos e nos vertebrados, e nestes últimos, ela pode ser simples ou dupla.

Circulação fechada simples

Só existe um tipo de sangue, o venoso. Ocorre em vertebrados de respiração branquial – os peixes. O sangue realiza trocas gasosas nas brânquias e retorna ao coração.

Circulação fechada dupla

Neste tipo de circulação há dois tipos de sangue: o sangue venoso e o sangue arterial, pois há circulação pulmonar e circulação sistêmica. Esses dois tipos de sangue nuca saem da rede de vasos sanguíneos.
Pode ser dividida em completa e incompleta. Quando há mistura dos dois tipos de sangue porque o coração possui menos de quatro câmaras ou a separação destas é incompleta, a circulação é dita incompleta. Se não há mistura dos dois tipos de sangue, ela é dita completa.

Sistema cardiovascular em humanos

Coração
O coração é uma bomba em forma de cone e se localiza no mediastino, entre os pulmões. Está envolvido em uma dupla membrana chamada pericárdio. Esta membrana pode inflamar e causar pericardite. O coração é formado por músculos enecessita de gás oxigênio para seu funcionamento. Esse suprimento de gás através do sangue pelas artérias.
Câmaras do coração
O coração humano é composto de quatro câmaras: 2 átrios e 2 ventrículos. Os átrios estão na região superior do coração e são menores que os ventrículos. Os átrios possuem um septo que os separam, chamado septo interatrial, e os ventrículos são separados pelo septo interventricular.
Vasos do coração
O sangue venoso entra no átrio direito pela veia cava inferior e veia cava superior. As quatro veias pulmonares trazem sangue da circulação pulmonar pelo átrio esquerdo. O sangue que sai do coração em direção ao corpo sai pela artéria aorta e o sangue que vai para os pulmões sai pelas artérias pulmonares.
As valvas servem para direcionar o fluxo sanguíneo pelas câmaras do coração.
Entre os átrios e ventrículos encontramos as valvas atrioventriculares, também chamadas de bicúspide ou mitral. Estas valvas impedem que o sangue que foi para o ventrículo retorne para o átrio quando há contração.
As valvas que impedem que o sangue que sai do coração retorne para o ventrículo são chamadas valvas semilunares.

Tipos de circulação


Circulação pulmonar

É a circulação no qual o sangue que sai do coração e está rico em gás carbônico é levado até o pulmão, onde é oxigenado e retorna ao coração.

Circulação sistêmica

É o tipo de circulação na qual o sangue oxigenado sai do coração em direção ao corpo, irriga os tecidos onde ocorrem as trocas gasosas e ele volta para o coração rico em gás carbônico.

Circulação pelo coração

O sangue rico em gás carbônico do corpo chega ao coração pelas veias cavas superior e inferior, entrando no átrio direito, que se contrai e envia o sangue para o ventrículo direito, que também se contrai, bombeando este sangue para o pulmão através da artéria pulmonar até a rede de capilares do pulmão onde ocorrerá a troca gasosa. O pulmão recebe o gás carbônico e fornece oxigênio ao sangue, que retorna ao coração pelas veias pulmonares, que entram no átrio esquerdo. O átrio esquerdo bombeia o sangue para o ventrículo esquerdo, que bombeia este sangue rico em oxigênio pela artéria aorta para o corpo, onde vai chegar ate uma rede de capilares que irrigam os tecidos, onde o oxigênio é fornecido ás células e recebe gás carbônico, retornando ao coração pelas veias cavas.